Arginina
Arginina - Saiba tudo sobre!
Você conhece a Arginina e os seus benefícios? No corpo dos seres vivos, existem várias moléculas indispensáveis para que aconteça os processos vitais à manutenção da saúde e funcionamento do corpo.
A Arginina, que trataremos aqui, não se encontra em abundância no arroz e no feijão, mas que tem uma importância muito grande no desenvolvimento de diversas atividades metabólicas.
Neste texto você saberá o que é, para que serve, como tomar e outras informações essenciais para ter uma dieta rica a base dela. Também será informado sobre como realizar a reposição suplementar desse aminoácido.
Arginina: o que é?
A arginina é um aminoácido indispensável na constituição de muitas proteínas do corpo humano. É classificado como um aminoácido não essencial ou natural, pois pode ser produzido a partir de outras substâncias presentes no organismo.
Sem considerar a água, que constitui cerca de 75% do corpo humano, as proteínas são as substâncias que estão em maior quantidade, o corpo humano apresenta de 10 a 15% de proteína.
As proteínas foram descobertas no século XIX, mas apenas no século XX descobriram que as proteínas são formadas por moléculas menores, chamadas de aminoácidos. Há proteínas que se formam de dezenas até centenas de aminoácidos organizados em sequências específicas.
Acredita-se que o corpo de uma pessoa adulta tenha de 100 a 200 mil tipos diferentes de proteínas, que realizam as mais variadas funções. Uma boa parte dos aminoácidos são encontrados em um simples prato de arroz com feijão, como leucina, metionina e lisina.
Além de constituir algumas proteínas importantes, a Arginina participa ativamente da síntese de óxido nítrico, que você verá mais informações na seção “para que serve?”. Também está ligada a processos de reprodução de células e angiogênese (formação de vasos sanguíneos).
Alimentos fonte de arginina
A arginina é ingerida naturalmente em nossas dietas em cerca de 3 a 6 g diariamente. Diferente de muitos, esse aminoácido não está presente no feijão e no arroz. Porém, há alimentos igualmente acessíveis que se destacam pela quantidade do aminoácido, tais como:
- Pão integral;
- Queijos;
- Castanha de caju e do Pará;
- Nozes;
- Cacau;
- Aveia;
- Frango;
- Soja;
- Sementes de tomate e abóbora;
- Lentilhas e grão de bico.
A depender do objetivo que se busca alcançar, a produção natural de arginina é o bastante para exercer algumas funções importantes. No entanto, quando se busca objetivos como aumentar a produção de colágeno, é importante uma alimentação muito voltada ao consumo desses alimentos e talvez até a suplementação.
Deficiência em arginina
A falta desse aminoácido no organismo pode culminar em diferentes alterações metabólicas, como a lentidão nos processos de cicatrização e maior risco a aquisição de doenças no sistema imunológico.
A falta desse aminoácido também pode acarretar queda de cabelo, problemas no fígado, constipação intestinal (ou prisão de ventre), além de deixar as unhas quebradiças e deixar a pele suscetível ao aparecimento de vermelhidões e inflamações.
Arginina: para que serve?
A arginina é um aminoácido com tantos benefícios diretos e indiretos, que alguns sequer foram comprovados e se encontram em fase de estudo. Cada caso é uma dosagem diferente desse aminoácido, e deve ser recomendada por um profissional. Abaixo separamos algumas das principais funções desse aminoácido no nosso corpo.
Síntese de óxido nitroso ou nítrico
A principal função atribuída à arginina é a formação do óxido nitroso, ela serve como um substrato para a ação do óxido nitroso depois de produzido assim como um catalisador das reações que resultam nesse composto.
O óxido nítrico é uma molécula produzida nos vasos sanguíneos e pode atuar de diferentes formas, desde o combate da proliferação de alguns vírus, ao atuar diretamente no controle da dor em alguns órgãos do nosso corpo. Por esse último motivo, o óxido nítrico é muito usado em anestesias.
A principal função do óxido nítrico é a hemodilatação dos vasos arteriais. Como o sangue transporta oxigênio e nutrientes para o corpo todo, o aumento na velocidade de circulação desse aumenta também a circulação de nutrientes e oxigênio.
Por isso, a arginina é um aminoácido extremamente procurado por atletas e pessoas que precisam melhorar a resistência física, pois ela está diretamente relacionada com o sistema de vasodilatação corporal.
Estímulo da secreção de insulina
A arginina, por incrível que pareça, pode ajudar a prevenir alguns casos leves de diabetes. Isso porque ela atua na aceleração da secreção da insulina, ou seja, na liberação dessa para a realização de suas “tarefas” no organismo.
Resumidamente, mesmo depois de produzida pelo pâncreas, a insulina pode ficar concentrada e apresenta em algumas vezes resistência à circulação. Uma pessoa com alterações na circulação tem muita chance de estar com os níveis baixos desse aminoácido.
Além de atuar no processo de liberação da insulina, ela atua na secreção de outros hormônios como o glucagon.
Produção de colágeno
A Arginina é uma das substâncias indispensáveis durante a síntese de uma outra molécula de aminoácido chamado Prolina, que é usada na síntese de colágeno. O colágeno é um dos principais responsáveis pela elasticidade e vitalidade da pele.
Essa função está ligada também à produção de óxido nítrico, pois ele participa ativamente na síntese do colágeno. O colágeno é importante para a manutenção da qualidade da pele e durante o processo de cicatrização.
Além disso, é responsável por catalisar reações de produção de células de defesa do corpo, melhora a resposta e previne infecções, ou seja, melhora o sistema imunológico como um todo.
Síntese de ureia
A arginina age como acelerador na síntese da ureia. Indiretamente, ela ajuda a desintoxicação de substâncias que em acúmulo poderiam apresentar riscos potenciais ao organismo humano.
No organismo humano, e de muitos animais, ocorre o acúmulo de compostos de nitrogênio, como a amônia, que é tóxica ao corpo. A ureia, por sua vez, é eliminada do organismo da maioria dos animais através da urina.
A síntese da ureia conta com a participação ativa desse aminoácido, que atua na formação desse composto no citoplasma e na posterior circulação desse. Pode-se perceber então que a arginina está indiretamente ligada com a saúde hepática.
Como tomar arginina?
A arginina é um aminoácido que é consumido rapidamente pelo organismo, principalmente durante a produção de ureia. Ou seja, a mesma quantidade do aminoácido que nós consumimos precisamos repor em um tempo ágil para não comprometer as atividades metabólicas.
Assim, apesar dela ser produzida naturalmente pelo corpo humano, torna-se necessário o consumo diário. Quando esse consumo não é o bastante (o que é descoberto a partir de consultas e exames), há muitos processos que são interrompidos. Nesses casos, é preciso que seja realizado a sua reposição a partir de suplementação.
Antes de tudo é importante procurar um profissional habilitado para avaliar a segurança e a necessidade de tomar a suplementação a base desse aminoácido. Além disso, é importante ficar atento às possíveis mudanças no organismo, por mínimas que sejam.
Consumo das cápsulas
Recomenda-se tomar entre dois a quatro cápsulas de arginina por dia. O quantitativo exato vai ser decidido pelo profissional, que muitas vezes opta por aumentar progressivamente o uso, quando achar que há necessidade.
É recomendado que se tome antes das refeições ou até uma ou duas horas antes de exercícios, quando a intenção for aumentar o desempenho nos exercícios físicos. É importante ter em mente que mesmo com o consumo de arginina, a ingestão de alimentos ricos em proteínas continua igualmente necessária.
Composição da Arginina
As cápsulas são formadas predominantemente de L Arginina e antiumectante dióxido de sódio. Na cápsula também estão presentes HPMC (Hidroxipropilmetilcelulose) e corante de dióxido de titânio. Outras substâncias podem ser encontradas, mas nenhuma outra em valor significativo. Além disso, as cápsulas não contêm glúten.
Efeitos colaterais da Arginina
De antemão, é importante dizer que algumas pessoas devem evitar tomar essa suplementação, principalmente aquelas que têm hipersensibilidade a esse aminoácido. Além disso, pessoas com problemas hepáticos, renais e mulheres em período de gestação e/ou amamentação devem evitar.
Pessoas que apresentam problemas com herpes também não são recomendadas a tomar a suplementação de arginina, pois o aminoácido pode induzir o crescimento do vírus e dificultar o processo de recuperação nesses casos.
No caso da pessoa tomar outros medicamentos com regularidade, é importante consultar um profissional habilitado para avaliar se há chance de reação negativa. Dificilmente apresenta-se registros de efeitos colaterais e a maioria ocorre por questões de super dosagem ou de reação com o horário que se escolhe para a ingestão.
Mesmo assim, alguns sintomas registrados são náuseas, câimbras no abdômen e diarreia. Tais efeitos podem ser mais prováveis de acontecerem, como falado, quando são usados em excesso ou quando se usa o suplemente a longo prazo.
Arginina: benefícios e vantagens
Como visto na seção “para que serve”, a arginina é precursora de moléculas importantes para o funcionamento do corpo humano. Ela está ligada à constituição de proteínas e na síntese de moléculas orgânicas como as de colágeno.
Voltamos a ressaltar a grande importância de consultar um profissional de saúde habilitado para fazer ingestão desse tipo de suplemento. Segue alguns dos principais benefícios:
Melhoria no aspecto da pele
Como esse aminoácido auxilia diretamente na produção de colágeno, pessoas que apresentam níveis adequados, tendem a apresentar também mais fibras de colágeno, e assim apresentar a ele mais elástica e saudável.
Aceleração do processo de cicatrização
Pelo motivo de conseguir atuar na produção de colágeno, a arginina é indispensável na cicatrização. O colágeno é importante para constituir as células presentes na cicatriz, que precisa ter resistência e elasticidade. Por isso, muitas pomadas para ferimentos são ricas em colágeno.
Aumento da resistência muscular
Como a arginina influencia positivamente na saúde muscular e respiratória, pessoas que consomem alimentos ou suplementos ricos nesse aminoácido conseguem ter um desempenho em atividades físicas. Algumas pesquisas mostram que a presença do aminoácido é tão importante quanto estar hidratado.
Previne problemas musculares
Além de promover uma melhor resistência muscular, a arginina atua na síntese de óxido nitroso, que por sua vez influencia no processo de vasodilatação, o que causa um aumento do fluxo sanguíneo e relaxamento muscular.
Previne casos de Hipertensão arterial
Por sua relação com o processo de vasodilatação, é um importante agente contra a hipertensão arterial. Além de auxiliar na vasodilatação, esse aminoácido atua na produção de moléculas que melhoram a saúde arterial.
Tratamento de queimaduras e imunidade
O aminoácido tem o potencial de melhorar a resposta do sistema imunológico a partir da regulação da produção de citocinas e de macrófagos, como também de linfócitos T, que são células de defesa do corpo humano. Por isso, o aminoácido é chamado de agente imunomodulador.
Prevenção de doenças cardiovasculares
Por vezes essa suplementação é receitada para pacientes que apresentam problemas cardiovasculares, principalmente no momento que esses praticam exercício, o que naturalmente aumenta a pressão arterial. Assim, funciona também como um regulador da pressão arterial.
Melhoria do aspecto das unhas e cabelos. A Arginina é uma das precursoras da proteína chamada queratina, que atua diretamente na vitalidade e resistência das unhas e dos cabelos.
Onde comprar Arginina
No site da Nature Center você consegue encontrar o suplemento de Arginina com ótimo preço e qualidade no produto.
É importante sempre lembrar a necessidade de ser sempre orientado por um profissional da saúde habilitado em receitar esses suplementos, a fim de garantir a segurança e eliminar os riscos que a ingestão de diferentes substâncias prejudique seu bem-estar.